Prestem atenção a este cavalheiro, Senador eleito pelo Estado do Illinois desde Novembro de 2004.
Brilhante em termos académicos - licenciou-se "magna cum laude" em 1991, na Harvard Law School, onde o seu mérito o levou à presidência da "Harvard Law Review" em 1990 - não parece ser mais um teórico bem-intencionado.
Após rejeitar ofertas de emprego de grandes escritórios de advocacia, Obama dedicou-se aos direitos civis, e leccionou na Universidade de Chicago até ser eleito para o Senado; o seu pouco tempo nesta instituição está já marcado por intensa actividade no campo da fiscalidade, imigração e não-proliferação de armas.
Assumiu publicamente e desde a primeira hora uma posição de crítica incisiva à intervenção militar no Iraque, e não tem papas na língua quando se trata de falar em temas polémicos, desde o consumo de drogas a orientações sexuais.
Entretanto, anunciou à urbe e à orbe a sua intenção de se tornar o primeiro Presidente negro dos EUA, causando um sorriso cínico aos cépticos (como o próprio já perguntou, que hipóteses tem alguém com o nome "Barack Hussein Obama" de sonhar sequer alcançar tal cargo?) , um encolher de ombros aos conformados com os preconceitos reinantes, e um sorriso de esperança a todos quantos esperavam uma lufada de ar fresco no armazém bafiento da política norte-americana.
E, àqueles que preferem atacá-lo com o argumento da sua inexperiência (conta 46 anos de idade), Obama limitou-se a responder algo como :" Bem, Donald Rumsfeld e Dick Cheney têm muita experiência...."
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1 comentário:
Tem o meu voto!!
Pode sempre mudar de nome...para...John Doe Senior! Não seja por isso! Se bem que Jamil Abdul Omar não lhe ficava nada mal....
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