segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Poemas De Um Livro Destruído

IV

Porque será que não há ninguém no mundo
Só encontrei distância e mar
Sempre sem corpo os nomes ao soar
E todos a contarem o futuro
Como se fôsse o único presente
Olhos criavam outras as imagens
Quebrando em dois o amor insuficiente
Eu nunca pedi nada porque era
Completa a minha esperança

Sophia de Mello Breyner Andresen

1 comentário:

Maria disse...

Always wanting what your eyes can't see
Needing what your arms can't reach
Thinking you are in need
Always hearing what your ears can't hear
Feeling what your hands can't touch
Thinking you're incomplete

Never Enough, The Cure